Doce pertubação dessa presença,
Alvoroçando meus cinco sentidos...
Como quem entra na convalença,
Ouço grito de luz, vejo ruidos...
Fino clarão dos olhos comovidos
Tremor das mãos, que não sei como venço,
Um zumbido de abelhas nos ouvidos...
Doce pertubação dessa presença...
E a palidez do rosto, o incerto riso
Eu me comovo tanto que eu não sei como
Resisto vê-lo só de improviso
É moléstia sutil, mansa tortura
Já de vencê-la, enfim desesperei
Da pertubação que não tem cura!
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