sábado, 28 de fevereiro de 2009

Já que vivemos a margem do essencial…

…Queria nosso Sistema Límbico alterado!
Queria agora fazer com que todos os genes pudessem se livrar do senso inato de valores pessoais negativos por, pelo menos, 5 segundos.
Seria uma solução para que as pessoas começassem a enxergar o essencial da vida, começassem a querer amar.
Sim, sim! Querer amar, decidir amar.
Uma coisa que tem me deixado carcomida são aqueles amores patéticos aos tributos físicos e monetários, bens materiais et cetera
Penso comigo, se cada uma dessas pessoas que brilham os olhos quando vêem dinheiro ou um burguês de merda passar pensassem que NOSSO essencial é, sim, visível aos olhos e que ainda por cima é cego, garanto-lhes que não haveria tanta desigualdade por 5 segundos!
Perderíamos a essência do nos faz sermos seres humanos, mas descobriríamos a essência de um abraço sincero.
Iríamos começar a pensar que existe o “nós”…
Abriríamos os nossos olhos e lembraríamos que o amor e cego…
Nós nada somos que marginais do amor.
Então, como começo de caminho, abrace alguém após alterar seu sistema límbico.
Depois veja que há uma humanidade inteira necessitada de um abraço.
Somos marginais porque o amor é abraço.
Por 5 segundos beijaríamos através do olhar.
O amor é essencial e cego, e existe centenas de pessoas que vivem a margem dele!

Miss Dogma!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Só de Sacanagem- Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
- É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal.
E eu direi:
- Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Exercitando a tolerância.

Fazem milhões de trezentos e cem mil e trinta e doze bilhões de anos que não faço um post aqui.
Vou avisando…
Nem tenho um motivo pláusivel para ter ficado tanto tempo sem escrever.
Nem tenho algo de interessante para dizer.
E ainda, o que eu relatar aqui hoje não vai ser o que eu deveria relatar, pois não estou conseguindo me balizar. Estou transbordando, nem que eu passasse milhoões de trezentos e cem mil e trinta e doze bilhões de anos refletindo não conseguiria.
Nem mesmo metáforas.
Ando tão cansada, preciso de umas férias de mim.
Quem sabe ficar em coma?
Que pecado! Diria minha avó, minha mãe…
Nem vou dizer o que eu considero pecado (dois pontos)
Trégua, meus governantes, o Bento XVI, o povo, minha vida, amor breve, dinâmica secreta do desejo et cetera e blá blá blás
Oops!

Como sou a rainha da preguiça, sou pobre, feia e gorda vou continuar postando e ficar nem aqui, nem aí para tudo isso.
Só para não ficar igual a todos vou, pelo menos, exercitar a minha tolerância.


Então,
Um, dois e três, sem mais dramas, quem sabe agora vinte e um gramas!
Afinal, tudo passa, até uvas passa, e olha que elas são desidratadas.
Vou ficar beleza na mesa, de chinelo no castelo.
OMF something.
Castelo! Gente do inferno, e o Castelo em MG? Alguém me explica.
Sem chances.
Falando em gastos desnecessários… Alguém foi para a festa em Brasília?
Então, foi tudo de bom, nossos queridos prefeitos ficaram em hotéis maravilhosos..
(O meu, o seu dinheiro… ai ai, ui ui…)
O governo gastou mais de 250 mil, fora os…
O meu, o seu dinheiro… ai ai, ui ui…
Tô dramatizando de novo?
Essa digressão vai longe, ainda bem que estou exercitando minha tolerância.

Tô brisando, já. Esquece!

Voltando ao ponto
Que preguiça de viver.
Quando tudo isso não passa de um déjà vu…
Quando tudo está nem frio nem calor, estranho, o cigarro, café, drogas licítas já não fazem e parecem nunca ter feito diferença, como é possível não pensar numa comatose?
E quando você não precisa falar mais nada, pois está estampado naquela sua expressão facial que você tem certeza que está em um mundo errado, tempo errado…?
Diga-me, diga-me! Hã? Hã?

Miss Dogma.


Eu tenho vários pedaços de papéis de várias coisas dos vários lugares em que miss dogma esteve.
Inclusive nas aulas de contabilidade em que eu e meus men brincamos de MSN versão P (versão pobre. Imagine aí!

Ai, djow
Acho que um dia desses vou postar esses registros.

Abraço, djow.

PS:
Se eu tivesse uma multifuncional mostraria um desenho muito underground que eu fiz.