sexta-feira, 24 de abril de 2009

São Paulo, dia 25 de abril...

Depois do recanto - que não goza nem um pouco de paz ou luz, que fez com que eu chegasse a nenhuma conclusão do que quero e que ainda deixou perdida e borboleteando por aí a minha ideologia-, uma pessoa me disse que estou atrás de algo que não existe. Eu que plantei tantos ideais já não lembro o que é bom para mim, lembro só que um deles era cultivar tudo aquilo que planto, mas já esqueci das minhas pérolas que me fizeram cultivar algum dia. Já não planto mais…

Como a ideia evolucionária de que o gene é egoísta pode fazer tanto sentindo? Aquilo que pensei que fosse nos levar à mesma laia agora parece mais o clímax de uma narrativa fudida, pois inconscientemente a hipocrisia floriu nos nossos peitos e agora é fluente em nossas nossas atitudes e palavras. E que palavras, não?!! Que sem a mínima reflexão e ponderância flagelam a nossa essência. Os lugares que nem sonhávamos existir doem.
Somos fodas. Temos felizmente ou infelizmente a opção de escolher quem queremos ser, mas do que adianta sermos racionais se as nossas atitudes são literalmente impensadas?

Creio que acreditar numa mudança revolucionária é quase impossível, haverá sempre alguém e suas atitudes impensadas. Há pouca fé e então as pessoas vão continuar marginando.
Tudo poderia estar diferente. Enquanto a revolução e evolução dos genes genuínos não acontece…


… Vou construir tudo outra vez, mas desta vez terei compaixão apenas pelas atitudes que considerem os meus interesses íntimos.

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