domingo, 17 de janeiro de 2010

O mesmo tema.

Que tolerância!
Refiro-me a toda essa paciência
Que tenho com minha insegurança

E a minha rota
E com o mesmo tema de sempre
E a detestável responsabilidade

Que me jogo às costas
À retina
Às mãos
Aos seios,

Que agora gozam da mágoa
Que crescia durante o "adeus"
Berrado daquela boca meio aberta

Além da tolerância resta-me objetos
Que guardo para lembrar
De quando era mais que isso

Minha tolerância pode ser preguiça
De perder por completo
Por isso ainda divago o mesmo tema

Nenhum comentário: