Que tolerância!
Refiro-me a toda essa paciência
Que tenho com minha insegurança
E a minha rota
E com o mesmo tema de sempre
E a detestável responsabilidade
Que me jogo às costas
À retina
Às mãos
Aos seios,
Que agora gozam da mágoa
Que crescia durante o "adeus"
Berrado daquela boca meio aberta
Além da tolerância resta-me objetos
Que guardo para lembrar
De quando era mais que isso
Minha tolerância pode ser preguiça
De perder por completo
Por isso ainda divago o mesmo tema
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