sábado, 30 de janeiro de 2010

Nocaute.

Não! Ainda não me cansei dos meus versos sem poesia. Vou continuar me vomitando. Eu mereço. Acreditem! Pois é o que eu tenho feito, além de mudar a minha conduta psicológica, claro.

Foi pertinente
Não viver a realidade.
E essa abstinência
Tem caráter de Fatalidade?

Mas agora é tudo há!
Fiz a pergunta errada
Pois a Fatalidade
Está com a hora marcada

E era tudo que havia:
Abstinência.
E de que adianta a merda da
Pertinência?

Fiz outra pergunta errada
E a Tragédia?
Nocaute,
O drama está na média...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Padam Padam!

Il dit "Rappelle-toi tes amours
Rappelle-toi puisque c'est ton tour
'y a pas d'raison pour qu'tu n'pleures pas
Avec tes souvenirs sur les bras..."


Ela diz "Lembra-te de teus amores.
Lembra-te, que é tua vez,
Não há razão para que não chorar
Com suas lembranças nos braços"


(Écoutez le chahut qu'il me fait)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O PIOR POEMA PARA A PIOR PESSOA

Estava mexendo na minha papelada e encontrei esse poema escrito por "alguém" para mim em 2007. Incrível como fez mais sentido hoje:

A verve da menina dogma verte em versos desconexos... Mas ela tenta.
Mostra que nem toda lágrima é inspiração e o pranto nem sempre dá bons frutos
Abseço e ironia
Frases sem poesia
A mulher dogma tem ares de um certo flerte; flerta com a dor e as escondidas tem um caso com o amor. Flerta com a dureza, mas no fim dorme abraçada com a fraqueza.


A PIOR RESPOSTA


Num tempo de cura ela tentou poesia.
E em tempos de cura tentava amar.
Em tempos de cura ela quis ser pura,
Não pela pureza, mas pela obrigatoriedade de ser feliz.
Mas o simultâneo desejo de paz e insânia ainda amava diretriz.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Carlos Drummond de Andrade

Lutar com palavras
é a tuta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
[...]
Palavra,palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

The Take Over.

“Be what you would seem to be - or, if you'd like it put more simply - never imagine yourself not to be otherwise than what it might appear to others that what you were or might have been was not otherwise than what you had been would have appeared to them to be otherwise.”

Seja o que você parece ser. Ou, simplificando: nunca imagine você mesma ser outra coisa diferente daquilo que possa parecer aos outros ou poderia ter sido se não fosse diferente daquilo que você aparenta ser às outras pessoas." Alice's Adventures in Wonderland.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Denise

O nome do conto lembra-me alguém, mas a história lembra muito mais!
Achei lindo, de Elisa, não Dindi Elisa, e sim Elisa Lucinda:

Eu achava que ela parecia muito comigo. Tinha os olhos verdes, a pele morena. A mãe era Rosinha, italiana casada com Seu Pedro, um negro boa gente que gostava muito de um copo.

Eu e Denise parecíamos as goiabas da goiabeira da gente. Goiabas da infância. Qu mangas. Alguma irmandade de frutas vizinhas nos unia à mesma árvore e ao mesmo quintal. Éramos irmãs no meio da tarde. Passando a faca uma pra outra, descascando laranja, no meio da mesma tarde, brincávamos de comer os pedaços finais das palavras, mineiramente e feito caipira; inventávamos músicas: “tom Deni, pó cascá primeiro”.

Carrinho de rolimã e as pernas longas e magras de Denise. E a risada dela. E as tirinhas de nossa vermelha gravata do grupo escolar sempre aumentando com a série. Denise...

Era julho e férias, eu peguei hepatite. Meus pais e irmãos foram para Linhares e fiquei com minha avó. Era chato ficar doente. E aquela era uma doença tão amarela, tão chá de picão toda hora, tanto doce de hora em hora, que tinha até perdido o gosto toda bala. Eu já não agüentava mais doces, nem ver. Minha avó era severa e triste. Eu era insevera e alegre e a única coisa que me atraía naquele repouso obrigatório era a novidade. Ficava no quarto o dia todo só fingindo que tava triste: meus irmãos longe se divertindo e eu não! Era como se sempre chovesse lá fora. Como se aquelas férias fossem um quintal onde não pudesse brincar. Mas no fundo a novidade de tudo aquilo me fascina.’a e, mais no fundo ainda, me divertia. Não conseguia ficar triste de verdade. Por isso fingia. Chorava e tudo. Fingia pra mim primeiro. Depois pros outros. Mandei um bilhete pra Denise vir me ver. Hepatite pega, diziam. Só uma coisa era imune àquela doença, essa coisa eraa solidão. Claro! A solidão já era amarela e pálida mesmo; não corria perigo.

Denise chegou. Entrou sonsa, passou pelos óculos da minha avó na máquina de costura e veio alta, saracura de pernas longas sob o vestidinho largo com elefantinhos verdes na estamparia. Me olhou como se trouxesse no ventre o proibido, a subversão. Rimos sapecas uma para a outra. Quatro olhos verdes. Denise sacou de dentro do vestido uma lata de goiabada e com um abridor junto. Sorriu. Pensou que era proibido e me trouxera uma dose enorme do que pensara ser um pecado bom e do qual eu estava enjoada de ser o meu remédio. Por amor comi.

Era amor aquela lata. Ela então levantou o vestido, eu levantei o meu e nos abraçamos feito coisa combinada, encostando nossos corpos um no outro. Nós éramos uma só naquele momento, naquela mesma tarde. Os corpinhos colados como um espelho cheio de sonhos: viraríamos mulheres e casaríamos e teríamos marido e filhos cada uma. Toda a tarde ficou feliz naquele momento. Todo o mês de julho, todo o barulho da máquina de coser e seu motor vindo do quarto de costura ficou feliz. Ficamos um minuto de eternidade ali. Sol, canavial, abacateiro, galinha, peru, cachorro, todo o universo ali.

Até a hora em que minha avó adentrou o quarto e rasgou a cena do que ela pensou ter visto. Mandou Denise embora e me fulminou com olhos de queimar o outro e o sentenciar o inferno. Chorei com a lata de goiabada ao lado do travesseiro.

Minha mãe voltara dias depois e chamou Rosinha pra conversar as conversas confusas e desesclarecidas dos adultos. Nos vigiaram sempre depois dali. E nós nem nos lembrávamos mais o porquê. Depois nos mudamos de bairro, de cidade e de estado. Ficamos nos devendo uma conversa nalguma tarde para pormos a vida em dia. Depois, sei que Denise casou, que teve uma filha linda, um marido que ela acreditava ser lindo, e era dona de uma loja chamada Coisas da Fazenda. Isso me fez pensar que minha amiguinha duraria para sempre.

Mas hoje Denise morreu. Liguei, pra infância, telefonei para o que sobrou de tias e vizinhos. De quê? Por quê? Cadê Denise? Denise morreu de hepatite aguda, responderam.

A morte de Denise me deu uma solidão amarela no peito. Um sol que dormiu fraco e cedo; como um repouso obrigatório. Um dia obrigado a virar noite no meio da tarde.

Denise, eu não cheguei a tempo com minha lata. Denise, eu joguei meu abridor no infinito.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

E o vento leva.

Aquele vácuo
Aquela gente
Aquele ponto
Uma bicicleta, hippies, viciados

"Me dá umas mueda?
Na biquera num aceita cartão, fia"
Alguns olham nos meus olhos
Outros na bunda da nega

Que veste a blusa igual a minha
Lembro estar num sistema
Etiqueta, rótulos, roupas
Quero tirar as roupas

Numa rua vazia
Ando, ando e ando
Não sei andar em São Paulo
Não sei andar

No mesmo lugar
São sempre os mesmos
Que enchem a bola, o saco
Na rua

Uma mendiga põe meus batimentos
Na garganta
Nos pés
No chão

O inferno subiu
E o céu da minha boca está seco
E os das bocas que gritam
Seu pão de cada dia também

Olham para mim
Provável que se perguntem
Porquê estou estou chorando
Correndo, correndo...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pessoas humanas...

... Sabem que não sabem aquilo que os desumanos pensam que sabem. Dizem o que querem dizer quando querem dizer. Têm preguiça. Gostam de perder todos os capítulos de todas as novelas quando lembram da TV. Discutem assuntos irrelevantes. Odeiam o sensacionalismo.
Têm pouca sexualidade e muitíssima assexualidade. Amam neologismo. Sabem dizer não. São imorais, não amorais e muito menos moralistas. São pouco vaidosos. Não têm vergonha de serem irrelevantes. Sabem perder tempo. Consultam o dicionário. Lutam contra seus demónios. Não são eclécticas. São insubstituíveis. Passam coisas boas a diante. Interagem muito bem entre si. Não mudam os princípios. Mudam de opinião. Eximem a culpa de não serem perfeitos. E amam até os desumanos...

domingo, 17 de janeiro de 2010

O mesmo tema.

Que tolerância!
Refiro-me a toda essa paciência
Que tenho com minha insegurança

E a minha rota
E com o mesmo tema de sempre
E a detestável responsabilidade

Que me jogo às costas
À retina
Às mãos
Aos seios,

Que agora gozam da mágoa
Que crescia durante o "adeus"
Berrado daquela boca meio aberta

Além da tolerância resta-me objetos
Que guardo para lembrar
De quando era mais que isso

Minha tolerância pode ser preguiça
De perder por completo
Por isso ainda divago o mesmo tema

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vergonha de um quase nós.

É fascinante como vemos o que somos,
O que sentimos,
O que queremos.

E sinto que sua ausência está menos presente.
Esforço-me e você fica
Como se isso fosse fazer algum bem a alguém.

E escutar música já não é mais tão gostoso,
Acabo lembrando...

Ou do meu jeito estranho de amar você.
Ou de como sentia medo no começo.
De como você mudava depois do pôr-do-sol!

Da maneira como você conseguia dizer "não".
E de quando você era bom comigo.

De quando era
De como não foi
E do quase nós.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nádegas a declarar.

Descobri que sou uma pessoa que realmente não precisa passar de ano para trocar a minha alma de casa. Ou melhor, trocar de alma blá blá blá.
Nádegas a declarar.
Deve ter algo mais para escrever só que eu não lembro, lembro só do que não deveria lembrar, das coisas que me fazem mal.
Mudando quase nada de assunto, mais um poeminha (no diminutivo mesmo):

Ser iracundo
Que passou a gritar
Fode, confude
Quer ser libertar

De dentro de mim?
Pra dentro de mim?
Não dói, é bom
Será que tem fim?

No fundo
Espero que me leve
De dentro de mim?
Pra dentro de mim?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O café da minha xícara está acabando...

Talvez eu quisesse começar de outro jeito, mas a minha falta de amor é tanta que até as palavras estão correndo de mim. Eu nem quis dizer isso, pois lembra o fato do meu café estar realmente acabando e isso irrita-me mais do que eu ter começado esse texto com talvez. Dá para eu começar de novo esse texto, mas não ficaria próximo daquilo que eu quero ler depois... Esse negócio de não voltar atrás está me deixando mais adolescente do que nunca. Joguei até minha tecla backspace na privada e dei discarga! Mentirinha, mas me imaginei, sim, fazendo isso...
Acabou o café. ¬¬


Um ponto final
O fim de nossa rota
Sem fim

Paro
Olho
Sinto

Não consigo dizer
Tento
Mas pareço que minto

Outro ponto final
E esse é de verdade
Lembro das mentiras
E da sua vaidade

Grito
Choro
Penso

Não consigo dizer
Tento
Mas me falta o alento

Mais um ponto final
Esse é eterno
Porque pintei no peito

sábado, 9 de janeiro de 2010

Pareço um pingo com você?

Essa puta cavidade
No meu peito
Puxa pra dentro
As gotas de adeus

Essas gotas do céu
Caíram e,
Se misturaram com as
Gotas de alguém
Que se conforta
Ao saber das gotículas
De amor próprio que tu expeles

A gota d'água!
Me sentindo Oh, lonesome me
Drops e mais drops de
How Soon Is Now?

A minha fossa agora te puxa
É por você ser o meu oceano
Que seu mar merece
As Gotas de adeus

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Prepulsar

Proveniente de uma surpresa
Quase que esperada
Busco impelir
Sem ser precipitada.
Mas que que mentira!
Eu nem sou equilibrada
Prometo ser desta vez
E mais, meu bem
Sem ser por ti cobrada.

Eximir não dói.

Postando agora estou sentindo-me uma louca pelada na frente de conservadores. Nunca pensei que me sentiria assim por aqui. Sempre gostei que soubessem de mim, mas agora é como se eu estivesse desprotegida diante de um inimigo. Não sei quem é ele ainda. "Metáforas toscas!". E pra fuder, é bem agora também que eu estou com vontade de escrever tudo a todo momento. Que lindo, né?! Esperei muito por esse momento... Falando em esperar, hoje aconteceu algo que não esperava. Pra falar a verdade eu esperava, mas só um pouco. E eu deveria sentir vergonha por isso. Vou explicar: Grrr! Eu deveria eximir a culpa de não ser uma pessoa boa sempre... Recebi uma ligação hoje. De um amigo que não falava há muito tempo. Tempo esse suficiente para ele não saber mais porra nenhuma de mim, pelo menos, foi essa a impressão que eu tive no telefone. E talvez tenha sido essa surpresa. O fato dele não saber mais nada de mim. E se ele não sabe mais nada de mim é porque eu mudei. Oh! E aconteceram muitas e muitas coisas na minha vida, que com aquela sinceridade de amigo ele dizia ser a vida mais chata que alguém poderia ter. Mais infelizmente tem também a possibilidade de ele nunca ter me conhecido. Quer dizer... Talvez eu nunca tenha sido eu. Tudo isso porque eu sempre quis ser uma boa pessoa para ele. Sim vou bater bastante nesta tecla. Não vou ficar pensando nisso até chegar à uma conclusão HAHA. Talvez nunca tenhamos chegado à conclusão alguma sobre porra nenhuma.! Não é?! Num é tudo relativo meu cu. ¬¬ Parei. Parei mesmo. Parei! Acabou este post. Vou eximir a culpa... beijos, tchau, valeu.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eu nunca quis tanto ser eu

Estou assistindo TV para provar para ninguém (pois nem eu acredito que eu tenha essa capacidade) que eu consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo. Talvez eu esteja escrevendo esse post para superar a merda do post anterior. Ou quem sabe porque me deu uma vontade incontrolável de dizer qualquer porra para mim dizendo ao outros (idiotas que tiram conclusões precipitadas) o tanto que eu quero ser eu, e o mais incrível, sem ajuda de nenhum deles. Até estranho dizer isso. Eu que sempre plantei algo como "Ninguém é uma ilha" e blah, agora quero ser várias delas. Caralho! Tanta fraternidade assim pra quê? Para as pessoas acharem que te conhecem e te tratarem como se fosse um preceito ou qualquer merda que elas podem controlar a qualquer momento?
Já não estou mais assistindo TV. Cansei de provar para ninguém que eu consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo, talvez um dia esforce-me para conseguir, mas por agora, como já havia dito, quero ser muito eu mesma. Não que eu vá fazer dos meus defeitos algo imutável. Não. Isso nunca. Sempre odiei as pessoas que fazem de seus defeitos algo para se colocar num pedestal, aqueles que dizem ser o que são e, às vezes até o que não são, tirando vantagem e quase sempre humilhando o próximo, por exemplo: dizendo que a culpa não é dele e que aquele defeito faz parte do ser.
Acredito nessa essência nas pessoas, a tal que faz ou pessoa brilhar ou ser totalmente invisível - claro que isso é questão de opinião- , mas acredito mais ainda é na mudança, na evolução. Todos podem mudar porra! E isso para mim não é questão de opinião. O que é relativo?
Ninguém é o que é para sempre a não ser que queira. E taí ó, como sempre, é só querer!!! Sábio aquele que disse que querer é poder! Mas que merda fedida.! É tão irritante soar como algo fácil ou cliché quando digo que é só querer e que isso não é relativo. Mas é a (minha) pura verdade. Se as pessoas conseguem mover montanhas para um capricho, vaidade e blá blá, o que custa elas quererem mudar? Afinal elas já admitiram serem imperfeitas, são elas mesmas que saem gritando aos quatro ventos que são isso ou aquilo, e o que mais deixa-me fudida, usando discursos patéticos e usando as palavras em demasia. Eu perdi o foco, mas mesmo assim deu certo. Eu disse para mim dizendo aos outros aquilo que eu mais queria dizer. Toda essa irritação, tudo isso que me deixa fudida ajuda-me a querer ser uma pessoa melhor. E no meu pontinho de vista que vai virar um ponto logo logo, eu preciso ser mais eu sem medo- não que eu seja a hipócrita e tals, mas muitas vezes eu fui, por medo de me entregar completamente em diferentes(sempre a mesma) situações- para ser uma pessoa melhor.
Vou reaparecer, quero dizer, me isolei para pensar no que estava acontecendo comigo, ou melhor, o porquê que estava acontecendo... Não precisa ter um culpado, porém toda ação tem uma reação, então, deu no que deu.
Prometo agora ser quem eu estou e não o que deveria ser para fazer os outros felizes! Eu preciso me fazer feliz primeiro. ha- ha. Perceber isso só agora foi gozante! Era para ter sido mais, mas consegui me molhar...
Cumprir promessas, desejar, falar, dizer, gritar, ser louca, não ser hipócrita, ser sozinha, ser má, ser quem eu amo ser ETC... E tudo isso sem medinho de me abandonarem e sem a TV ligada para provar para ninguém que eu consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Continua...
Beijos, tchau, valeu.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

1º post.

Registro da virada:
1º dia. Logo que acordei pensei que estava ainda dormindo. Sensação esta que não sentia há tempos. Horas e horas de conversa. Tá! Nem foram tantas horas assim, mas foi um tempo relativamente longo antes de partimos. Quem me conhece sabe que eu odeio esperar.
A viagem
Geralmente as viagens são cansativas, mas ao lado da companhia perfeita (aos meus olhos) foi bem divertido. Com direito a gargalhadas escandalosas, ronco, mais gargalhadas, calcinha enfiada na bunda, sono, brisa e até...
FOI BOM! (Ou muito bom)
Chegamos então. Dai foi apresentações pra lá, pra cá. E "olha, é aqui!".
E estamos aqui. Estou escrevendo e vamos jantar à luz de velas. =D
...

Assisti as luzes do parque ao lado... Dormi feito anjo.

2º dia. Acordei com o sorriso dela. E mais, ela me mandou um beijinho. Levantei-me da cama, a procurei, nos abraçamos. Tomamos o café da manhã fomos a praia. E percebi que ela é realmente Best. Bestass hohoho. Tô aqui escrevendo e vendo ela pensar. Daqui a pouco iremos preparar o almoço.
...

Saímos, fizemos compras, nos estressamos, trocamos de quarto, relaxamos... A Bestass teve um ataque de loucura, acho que ela é carente mesmo. Me fez rir muito. Eu ri e dormi.

3º dia. Acordamos, planejamos o dia. Cumprimos os planos e fomos surpreendidas novamente. Estou feliz. Falei do mar? Ele está bem mais bonito hoje. Muito mais aliás. Hoje matei a saudade da minha Sis. Como pode alguém fazer tanta falta em tão pouco tempo?
Ando comendo muito... Besteiras... Camarão... Cerveja... Besteiras...
Sem tempo para dizer o quanto isso tá bom e a virada é amanhã. (?)
Tomei um gole de cerveja e agora eu quero mais.
...
Voltei da feirinha agora.. Estamos sóbrias e tentando dançar capoeira.

4ºdia
Eu aqui numa boa
Feliz do nada
Alegre atoa
Tô nem aí
Se a rima é boba
Quero me sentir assim
Pra sempre (agora)
Quando de novo (às vezes)
A apatia for embora

Feliz Ano Novo.

"A porta está fechada, mas não está trancada!". Agora é só cumprir pormessas.